BBB Bioquímica Brasil - Anemia Falciforme

Você já viu em um vídeo postado anteriormente aqui no “alunosquedaoaula” que nossos glóbulos vermelhos possuem uma proteína chamada hemoglobina, que é responsável pelo transporte de oxigênio pelo nosso corpo.

A anemia falciforme é uma das doenças hereditárias de maior prevalência no mundo, especialmente entre as populações afrodescendentes. No Brasil, a prevalência é de uma a cada mil pessoas, em média. Trata-se de uma doença genética, que se manifesta quando o indivíduo recebe dos dois pais um gene alterado. Essa alteração faz com que este gene mutado produza uma hemoglobina com um aminoácido trocado. Isso mesmo, a mudança de um único aminoácido faz com que a hemoglobina assuma uma forma diferente, comprometendo sua função biológica e dando origem a uma doença!

Até hoje não existe cura para esta doença. Para garantir qualidade de vida ao paciente é importante o acompanhamento médico.

Para entender melhor esta história toda, alunos universitários produziram este vídeo bem criativo, onde eles fazem uma paródia de um famoso Reality Show de televisão. Em nosso BBB (Big Bioquímica Brasil), o DNA, a hemácia e o oxigênio armam um complô para tentar expulsar a anemia falciforme da “casa mais vigiada do Brasil”. Assista a este programa e você vai acabar entendendo um pouco sobre as bases moleculares da anemia falciforme!

Já viu nossos outros vídeos? De uma bisbilhotada...

Colesterol e lipoproteínas LDL e HDL

Você já ouviu falar de LDL e HDL não é? Com certeza.

O colesterol está entre os temas mais populares relativos à saúde humana. Termos como “colesterol ruim” e “colesterol bom” estão na boca do povo.

O LDL e o HDL são partículas, compostas de gordura e proteínas (lipoproteínas), que existem normalmente em nosso corpo. Ambas possuem papéis importantes para o bom funcionamento de nosso organismo, e cada vez mais se observa que a quantidade destas partículas no sangue, estão diretamente relacionadas com a nossa saúde.

Mas será que é correto usar estes termos? Porque a LDL e HDL ganharam famas de vilã e heróina? E qual a relação destas partículas com o colesterol?

As respostas para estas perguntas estão no vídeo abaixo, produzido por alunas de graduação em Enfermagem e Nutrição. Você vai entender também como gorduras produzidas em nosso organismo são transportadas e entram em nossas células.

E aí pronto para aprender um pouco sobre metabolismo de lipídios?

 Já viu outros de nossos vídeos?

Asfixia por monóxido de carbono

Tã-tã-tã-tã-tã-tã-tã tã-tã... Quando ouvimos aquela musiquinha do plantão urgente invadindo a programação da TV pensamos logo: “Ih, boa coisa não é!”.

Foi o mesmo que Ingrid e Mariana, alunas de Enfermagem, pensaram quando viram pela TV a trágica notícia envolvendo mortes provocadas por um aquecedor doméstico.

Infelizmente até hoje ocorrem fatalidades em residências causadas por monóxido de carbono. Este gás é perigoso uma vez que ele é extremamente tóxico e não tem cheiro.

Ingrid e Mariana decidiram então estudar e entender porque exatamente o monóxido de carbono pode matar. Ao fazerem isso, descobriram que o monóxido de carbono liga-se a uma proteína (hemoglobina) presente em nossos glóbulos vermelhos, dificultando assim o transporte de oxigênio pelo sangue.

Vejam este vídeo, que elas prepararam durante suas aulas de bioquímica na faculdade, que você também vai entender tudo direitinho!

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Diabetes e insulina: entendendo do assunto

O Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) é uma doença que se caracteriza por uma deficiência na produção de insulina. A insulina é um hormônio que tem diversas funções no metabolismo humano, como, por exemplo, diminuir a taxa de açúcar (glicose) no sangue. O Alto nível de açúcar no sangue é a principal característica do portador da DM. Essa doença possui grande importância em nosso país, apresentando uma incidência de cerca de 7 casos para cada 100.000 habitantes. As complicações do DM são as principais responsáveis pela morbidade e mortalidade dos pacientes diabéticos, sendo que grande parte dos pacientes desconhecem o seu diagnóstico ou mesmo sendo reconhecidamente portadores de DM não fazem qualquer tipo de tratamento. O que se percebe é que apesar de ser comum na população, faltam muitas ações educativas mostrando o mecanismo fisiopatológico dessa doença de forma que os indivíduos portadores possam entender melhor seu tratamento.

Foi pensando nisso que alunos de graduação produziram este vídeo, onde é explicado o mecanismo de ação do hormônio insulina no controle dos níveis glicêmicos em um indivíduo normal, e como ocorre o problema das altas taxas de açúcar no sangue de indivíduos portadores de DM1. O vídeo chama também a atenção para os principais sinais e sintomas associados a essa enfermidade.

PS: Para a produção deste vídeo os alunos partiram de um vídeo disponível no YouTube que apresentava algumas animações 3D sem áudio. Depois de conseguirem a autorização do autor (Diucênio Rangel, IBqM/UFRJ), eles fizeram várias edições sobre o vídeo inicial, criaram uma narração sincronizada com o novo vídeo, e adicionaram novas cenas. Confira e divulgue o resultado que eles obtiveram. Com certeza você vai adorar!

Versão completa do vídeo:

Versão resumida do vídeo (sem depoimentos):


Fiquem à vontade para entrarem em contato conosco pedindo novos temas de vídeos. 

Abraços!

Fenilcetonúria e o teste do pezinho

Você já viu algum alimento com a mensagem “contém fenilalanina” em sua embalagem?
Quem usa o aspartame como adoçante já deve ter reparado nisso.

A fenilalanina é um aminoácido essencial para o Homem. Como outros aminoácidos, ele pode ser encontrado em proteínas de uma forma geral (também está presente na composição do aspartame).

Mas qual a importância da existência de rótulos de alimentos com avisos do tipo "contém fenilalanina"?

A razão disso é que existe uma doença metabólica rara, chamada fenilcetonúria, que atinge cerca de 1 pessoa em cada 10.000 no mundo,  e para essas pessoas o consumo deste aminoácido pode acabar causando sérios problemas.

A principal característica da doença quando não tratada é retardo mental. Porém, se a doença for diagnosticada logo após o nascimento e o paciente for mantido em dieta controlada, os sintomas podem ser prevenidos e a criança pode ter uma vida normal.

É aí que entra o famoso “teste do pezinho”. Ele pode detectar esta doença logo nos primeiros dias de vida.

Um grupo de alunas de Enfermagem e Nutrição prepararam um vídeo para que você fique ainda mais por dentro deste assunto. E aí o que está esperando?

É só apertar o play... Bom filme!

Ligações Peptídicas

Você já deve ter falado alguma vez em sua vida alguma coisa sobre proteínas. Provavelmente algo relacionado à alimentação, não é mesmo? Mas você sabe como uma proteína é formada?

Bom, pra começar, imagine um trem. Para formar o trem, cada vagão vai se conectando um ao outro, e assim a composição ferroviária vai aumentando, não é isso? 

Pois bem, se você quisesse representar uma proteína em formação como um trem, os vagões seriam moléculas chamadas aminoácidos.

Os aminoácidos podem ser conectados uns aos outros para formar desde pequenos peptídeos (poucos aminoácidos ligados entre si) até proteínas enormes, com alto peso molecular.

Mas como estes aminoácidos são “engatados” um ao outro?

Esta ligação que ocorre entre os aminoácidos é chamada de ligação peptídica, e ela ocorre de uma maneira bem específica. Quer entender isso melhor?

Então acompanhe a história da pequena glicina, um aminoácido que desistiu de seus tempos de solidão e decidiu ir a um programa de auditório para procurar um pretendente para se ligar. Será que ela vai ter sucesso?

Este é um vídeo elaborado por estudantes de Enfermagem da UFBA e de Nutrição da UFRJ.




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